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segunda-feira, 29 de março de 2010

Percepção e Transmissão

Este tema faz parte das reflexões do primeiro módulo do nosso grupo de estudo - cultura e ação pedagógica.
No nosso dia a dia nas escolas, vemos o quanto nos interrogamos sobre o que transmitimos? O quanto o educador com seus gestos, atitudes, emoções, falas... se relaciona e encontra com o aluno, a equipe, a familia, os saberes e tudo mais que compõe seu cotidiano!
Queremos pensar sobre o que significa perceber? Transmitir? Como cada um de nós percebemos na ação pedagógica sua complexidade? Como podemos ampliar nosso campo perceptivo? Como podemos nos tornar professores questionadores ao invés de legisladores de uma verdade única?!
Como?
Que professor queremos ser?
São questões para refletirmos!

4 comentários:

  1. Muitas e muitas questões!!!!!

    Será que existem respostas?

    Ou será uma possibilidade construir vários caminhos para tantas angústias?

    Quando pensamos em educação e percepção nos aproximamos de uma sensibilidade e profundidade do humano, pois será a percepção que irá traduzir para o sujeito como é o mundo... E encontraremos muitas abordagens teóricas, muitos pensamentos, divergências...

    Mas, pensando neurologicamente, temos nossos sentidos e estamos a todo instante imersos em estímulos de todos os tipos, qualidades, intensidades...

    Mas, será a percepção, que irá traduzir todo esse sentido, será a tradutora desse mundo sensível, visível e invisível, perceptível.

    Enquanto ser sensório-motor que somos, iremos por momentos fazer escolhas que conscientemente não percebemos, mas que trazem profunda relação com o que sentimos, vivemos, pensamos... essa complexidade humana esta presente em tudo, desde seu corpo a sua educação.

    Então, pensaremos educação enquanto um processo, e como um processo vivenciado por outro processo “o humano”.

    Nesse encontro haverá de ter vida. E muita vida!

    Com isso, teremos na sala de aula variadas percepções: visuais, auditivas, olfativas.. e como as percepções são fundamentais para o comportamento, o pensamento, como poderemos acreditar que todos nesta sala são iguais? Aprendem da mesma forma? Sentem as mesmas coisas? Tem a mesma percepção?

    Ingenuidade a nossa acreditar nisso.

    Devem estar pensando:

    - Há mais isso é muito difícil!!! Como ser diferente disso? Tantos projetos? Bagunça? Pouco salário?

    Enfim... muitas reclamações, constatações e dificuldades. É real.

    Mas quem falou que seria fácil?

    Hoje sonegar esses conhecimentos é continuar a remar contra a maré. O educador que consegue estar mais sensível a sua turma saberá se hoje é o melhor dia de apresentar um conteúdo novo ou não, saberá olhar no olho de seu aluno e se relacionar com ele, poderá ter escuta do que o outro fala.

    Poderá encontrar o seu humano nos humanos de sua turma.

    Ideologia?

    Não, conhecimento. Sensação. Percepção. Corpo.

    E o papo continua na complexidade... e no fluxo... quem prossegue???


    Tátia Rangel

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  2. CARAS AMIGAS
    Continuem produzindo indagações e dilemas sobre o ato de perceber e transmitir nessa impossível missão completa do ato de educar... e sintam-se seguidas, pois adicionei o seu blog no INFOATIVO DEFNET, COM Meu ABRAÇODOCEETERNO DR JORGE MARCIO

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. É isso mesmo...
    Buscamos interrogar! Buscamos uma educação que possa abrir caminhos e não mais afunilar nossas perspectivas!
    e para tanto... ACREDITAMOS NAS TROCAS!
    com carinho, desejamos questionamnetos, estranhamentos... ampliar o campo perceptivo!
    um abraço
    Nuelna

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