Descobrindo outros Territórios

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segunda-feira, 1 de março de 2010

O corpo na escola

Acabo de chegar de um encontro de pais na escola sobre o balé. Uma conversa agradável sobre como funciona este tipo de dança para crianças pequenas... há uma questão a cerca do corpo. Seria adequado balé para meninas de 3 anos? E fiquei feliz com a clareza que a professora conduzia os questionamentos dos pais, que conduziam suas duvidas sobre o desenvolvimento corporal e as possiveis implicações do balé. A professora foi mostrando que balé para as meninas é a figura da bailarina que povoa o imaginário delas... Imaginário este importante para que a dança aconteça.
Percebemos juntos, no encontro, que somente a roupa quando colocada... cria uma forma, uma expressão e as meninas se transformam em bailarinas!
Achei interessante sua colocação sobre ter espelhos na aula. Ela explicou que como sua intenção está na consciencia corporal, ela trabalha com a propriocepção e entende o espelho como um bom parceiro para nossa estética, ficando como coadjuvante.
Assim, ela foi dizendo que o foco das suas aulas é a expressão corporal e a psicomotricidade. Seu objetivo estar em buscar a espontaneidade dos movimentos, descobrir os movimentos do corpo, a relação com o espaço, com o tempo, enfim, toda complexidade que envolve um processo de dança. E o que poderia padronizar e enrigecer os corpos, será vivido nesta escola especificamente, como uma possibilidade de expansão e prazer. Um encontro entre imaginar e movimentar.
Foi um encontro rico entre pais e escola pensando o lugar do balé para a escola, para as crianças e para os pais!
Este encontro me fez pensar, e por isso, desejei compartilhar com vocês, sobre o lugar do corpo na escola. Onde estão as amarras? Na técnica? No saber? No como conduzimos os saberes? O quanto abrimos espaço para expansão ou para contenção?

2 comentários:

  1. Excelente texto.
    Parabéns.
    FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja uma boa semana para você.
    Saudações Florestais !

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  2. Nena querida, que alegria saber que essa questão está fervendo na minha/ nossa querida Monte Alegre, questão sempre tão candente para mim. O que sempre me preocupa é que essa atenção não aconteça apenas nas "aulas extras" mas faça parte do cotidiano das crianças, desafios... bjos!

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